Navego demasiadamente sedento por entre as rugas da água e a
carícia do vento.
Sou eu que cresço e arrebento.
Sou o que tomo nas mãos as tuas vestes.
Não tenho parte alguma nesse todo, mas tudo, em maresia, vive
dentro de mim.
Eu quero a lida eterna da navegança .
Beijar o sal na tua boca.
Cantar o canto do teu povo e partir pra dentro de mim.
Um abraço líquido em que me afogo.
Na banda do mar que abri...