terça-feira, 24 de abril de 2012


Amor. 
É assim que deve chamar-se as poucas coisas que me mantém.
As grandes coisas que me mantém.


Meus amigos, sei quem são e regozijo.
Meus desafetos, tão parcos e discretos, se tenho não sei.
E não saber é mais que a ignorância do não querer ver, é que às vezes não sei quem sou, quem dirá você a você.


Passou, passa, passará.


Se for a vida, tão bela e finda, beijo-lhe a face sob a chuva da despedida.
Se for a morte, destino ou má sorte. Que seja doce, música serena.
Que seja plena.


No meio da rua, no meio do mundo, é tudo que tenho.
Esse agora, esse tudo e o não saber que intuito tem.
Deve se chamar amor isso tudo que eu quero.
Isso tudo que eu tenho.
Essa planta, esse sol, esse mar.
Deus!
Deve se chamar amor isso tudo que eu sou.


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