segunda-feira, 5 de outubro de 2009

new,nuevo,novo.

Quanta coisa está de volta.

Quanta paz, quanto amor, quanta esperança.

Digo: como é bom estar de volta.

De novo te quero com a velha força.

Se fui, então mudei.

Vou jogar-te numa nova fôrma.

Cativei a ti, enquanto cultivava-me.

Esperei, e cresceu novamente.

Pode me chamar a qualquer hora.

Não, no.

Nossa Senhora!

Parecia que me abandonara.

Nem nas noites mais claras você vinha.

Nem de sexo e vinho dava as caras.

Enquanto isso me diziam os que gostam d´eu e d´ocê.

- Quando? Como? Por quê?

E eu não sabia.

Eu não ousava dizer quando.

Porém sabia que viria.

Com que cara, e com que discurso me seduziria?

Ai meu Deus! Agora não dá mais.

E.

Lá.

Vem.

Ela...

Elávoueu!

Vestindo a roupa do reencontro,

Arrumei-me feito um tonto.

Pra depois despir-me de tudo.

Penteei os cabelos.

Pra de novo entregar os pontos.

Para que essas palavras não voltem mais vazias.

Para que cada coisa da minha vida,

Volte a ser o que já foi um dia.

Que esse mundo dos meus “eus”,

Ou esse de meu Deus.

Volte a respirar poesia.

3 comentários:

Anike Lamoso disse...

Linguagem em constantes mutações.
Cada vez melhor!
Quero muito ouvir ele de você..
Te amo!

Poetar disse...

Que bom que está de volta...
a literatura agradece.=D

Antonio Martins disse...

Renascer no eterno retorno.
Bom sentir as tuas palavras de novo irmão!

Abraço