Não me
pergunte por que eu gosto disso ou daquilo.
Assim ou
assado.
É perda de
tempo tentar revelar coisa remota que eu possa esconder na algibeira.
Sou conversa
mineira.
E por qualquer caminho que eu vier, venho
manso.
Calçado de
lã em chão de madeira.
Um passo
atrás do outro passo, estudado.
Um passo
atrás do outro passo, derramado.
É de sangue
e verso a minha aurora.
Que hei de
fazer?
Ser eu, já
não cabe em mim.
Posso ser
isso ou aquilo.
O resto, eu
invento.
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