domingo, 10 de maio de 2009

Minha noite

A noite escura
que era noite sua,
que era noite.

A noite que era minha e era sua,
quando nós éramos nós de noite e de dia.

Eramos pois um açoite,
e o suor que corre,
para, pensa e escorre.

Quando então tú, ó noite
era pra mim o que ninguém jamais fora.
Era pra mim na estrada a fora.
Era noite...
Quando eu queria que fosse.

3 comentários:

Ellen Joyce disse...

Sem tirar nem pôr...

Agora, sei

Bjok, kai

Anike Lamoso disse...

noite linda!
Tinha que ter saído isso ai !
=)
Instrumento das palavras e sensações..

Henrique Oliveira disse...

Grande Kaike.. poeta inquieto, sagaz companheiro. Parabéns pelos textos, estarei acompanhando!

Abraço!