quinta-feira, 19 de maio de 2011

És cara velho

É preciso caminhar torto,
O que endireita a estrada é o pé.
A fé enfeita a alma,
E o que alimenta a paz é o corpo.
Do vinho, que foi uva no cacho,
Espera-se envelhecer para ficar saboroso.
Quando olhares o rio, lembre-se que ele já foi riacho,
E que todo poder emana do povo,
E que quando o povo tem poder,
Diacho!
O velho desatina querendo fingir que é novo.

Um comentário:

Marco Antonio disse...

vc já tem uma impressão definida aos meus olhos qdo escreve poesia. adoro ler teus pequenos poemas ou aqueles que multiplicam ainda mais os pensamentos. consigo visualizar o caminho, quem o segue, a visão do adiante, a água, o calor e o tempo q passa. "e aquele velho sou eu". sua narrativa tb tem a preciosidade q vc viu na minha. gosto demais. e nalim manda bjo. e eu tb deixo aê um bjo no coração man. vlw.